Conheça Baden-Württemberg

Baden-Württemberg
Habitantes:	10,4 milhões
Área:	35 751 km²
Capital:	Stuttgart

O Estado de Baden-Württemberg se encontra entre as regiões de maiores atrativos paisagísticos da República Federal da Alemanha. A Floresta Negra (Schwarzwald) é uma das regiões alemãs de repouso mais apreciadas. O Lago Constança (Konstanz See) e a bela ilha Mainau, a diversidades dos vales do Reno (Rhein), do Danúbio (Donau) e do Neckar, o agreste Schwäbische Alb, o suave Markgräflerland e a marcante região montanhosa do Kaiserstuhl na planície do Alto Reno (célebre por seus vinhos) são regiões de férias muito procuradas. Todos os anos, o número de turistas que visitam Baden-Württemberg é maior do que a população daquele Estado. Concomitantemente, Baden-Württemberg é um pólo econômico significativo. Lá estão sediadas firmas mundialmente conhecidas como Daimler-Chrysler, Bosch, Porsche, SAP e IBM. Além do cultivo tradicional, o clima ameno possibilita também a plantação de culturas especiais como plantas ornamentais, lúpulo e fumo.

Tendo como medida o Produto Interno Bruto, os recursos que aquele Estado destina à pesquisa ocupam uma posição de destaque no âmbito internacional. Uma rede de informações de alta velocidade liga as nove universidades, as 39 escolas superiores técnicas e cerca de 130 institutos de pesquisas (entre eles: o Centro de Pesquisa Nuclear de Karlsruhe, o Centro de Pesquisa do Câncer de Heidelberg e vários Institutos Max Planck e Institutos Fraunhofer). Ao lado disso, existem diversas academias profissionais, assim como escolas superiores de música e de belas artes. No que tange às ciências humanas, deve ser especialmente ressaltado o Arquivo da Literatura Alemã, em Marbach do Neckar, por cuidar do espólio da maioria dos escritores alemães. A ciência e a pesquisa têm tradição em Baden-Württemberg: a Universidade de Heidelberg, fundada em 1386, é a mais antiga da Alemanha; em Karlsruhe, foi instituída a primeira Escola Técnica Superior alemã.

Localizada num vale pitoresco, Stuttgart (582.000 habitantes), a capital do Estado, já tinha sido admirada por Alexander von Humboldt. Aquela cidade oferece todos os atributos de uma grande metrópole: da sala de concertos Liederhalle até o zoológico «Wilhelma»; do aeroporto até a festa popular «Cannstatter Wasen»; das áreas de feiras em Killesberg até o museu pós-moderno «Neue Staatsgalerie».

A particularidade arquitetônica de Mannheim (309.000 habitantes) é a planta geométrica do centro histórico da cidade, que o príncipe eleitor Friedrich von der Pfalz mandou construir, por volta de 1607, como a «cidade dos quadrados», tendo letras e números como indicativos das casas em lugar de nomes de ruas. Junto com a cidade renano-palatina Ludwigshafen, situada na margem esquerda do Reno, Mannheim forma um importante centro industrial. Ademais é também, com seu Pavilhão de Arte, o Museu Reiss, o museu estadual da técnica e do trabalho, bem como seu tradicional Teatro Nacional, uma cidade de grande atração cultural.

Karlsruhe (277.000 habitantes), sede dos tribunais máximos da Alemanha - o Tribunal Constitucional Federal e o Supremo Tribunal Federal - não perde para Mannheim em sua topografia: 32 ruas do antigo principado barroco correm em leque em direção ao castelo, construído em 1715. De fácil acesso ao tráfego, aquela cidade industrial possui um porto fluvial no Reno com forte movimento de carga. Em Karlsruhe foi constituída a primeira Escola Técnica Superior alemã.

Com sua universidade de 1457, as antigas portas da cidade e a catedral gótica com torre filigranada (concluída em 1513), Freiburg im Breisgau (201.000 habitantes) está situada pitorescamente entre a encosta sul da Floresta Negra (Schwarzwald) e a planície renana. Heidelberg (139.000 habitantes) é um ímã para os turistas por causa de seu centro histórico, com a igreja do Espírito Santo em gótico tardio, a antiga ponte com a porta do Neckar, seu palácio e os originais e antigos barzinhos freqüentados por estudantes. A universidade de Heidelberg, fundada em 1386, é a mais antiga da Alemanha. Ulm (116.000 habitantes), às margens do Danúbio, tem como símbolo a catedral com a torre mais alta de toda a Alemanha; o célebre relógio astronômico marca as horas na prefeitura gótica. Outras cidades importantes de Baden-Württemberg são: Heilbronn (120.000 habitantes), Pforzheim (118.000 habitantes), Reutlingen (110.000 habitantes) e Tübingen (81.000 habitantes).

Quase mil museus (entre eles, o Museu de Relógios de Furtwangen, com uma coleção extraordinária de tradicionais relógios-cucos da Floresta Negra), dois teatros estaduais e dez municipais, festas comemorativas, festivais de cinema e a Academia «Schloß Solitude», nas proximidades de Stuttgart, que fomenta a arte e artistas em âmbito internacional: em Baden-Württemberg, a vida cultural é diversificada. Os memoriais e prêmios literários relembram as numerosas personalidades do mundo cultural alemão nascidas naquele Estado, entre os quais serão mencionados apenas alguns: Friedrich Schiller (1759-1805), Friedrich Hölderlin (1770-1843), Wilhelm Hauff (1802-1827) e os filósofos Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), Friedrich Wilhelm Schelling (1775-1854) e Martin Heidegger (1889-1976).

Hoje desfrutam de prestígio internacional o Balé de Stuttgart, a Academia Internacional Bach e o Centro de Técnicas Artísticas e de Mídia, de Karlsruhe. Por si só, as 6.400 associações de música e de canto, assim como 90 orquestras amadoras, dão testemunho do entusiasmo de muitas pessoas pela música.

Baden-Württemberg é também um importante centro de mídia e sede de grandes editoras: 33% das revistas alemãs e 22% dos livros são editados naquele Estado. A grande competência reflete-se numa oferta diversificada de formação acadêmica em 156 disciplinas na área de mídia.