Dachau
(Campo de Concentração)

Vale a pena visitar?

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Dachau, uma cidade nas proximidades de Munique, abriga o campo de concentração de Dachau.

Ele foi estabelecido em 21 de março de 1933 com capacidade para 5000 prisioneiros e foi o primeiro campo de concentração.

A organização administrativa e o conjunto de normas desenvolvidas em Dachau mais tarde seriam aplicadas em todos os demais campos de concentração. Dachau foi então um modelo a ser seguido pelos demais campos de concentração e a "escola de assassinatos" para os membros da SS.

 

Houveram 300.000 mortes registradas ali. Adicionalmente, outros milhares foram assassinados sem serem registrados.

Em 1942 foi construída uma câmara de gás no campo de concentração, mas inexplicavelmente não foi utilizada.

Os prisioneiros em geral morriam de fome, doenças, exaustão, degradação, surras ou torturas. Eles levavam tiros, eram enforcados ou mortos por injeção.

 

Em 27 de abril de 1945, aproximadamente 7000 prisioneiros do principal campo de concentração em Dachau foram enviados em marcha em direção aos Alpes.

Em 28 de abril, a maioria dos SS abandonaram o campo e um dia mais tarde Dachau foi liberada pelas tropas do exército americano.

Alguns dias antes da liberação existiam mais de 67.000 prisioneiros no campo de concentração de Dachau.

 

Explicando um pouco da organização física do campo de concentração, a entrada antigamente era feita pela administração do campo, a Jourhaus. Nessa administração existe um portão em ferro aonde está escrito o principal lema dos SS: "Arbeit macht frei" (= O trabalho liberta). 

Avião da Lufthansa sobrevoando a cidade de Nürnberg

Existia então um grande complexo onde localizavam-se a cozinha, a lavanderia, os chuveiros e a despensa, que atualmente abriga o museu e exposição do campo de concentração. Atrás deste complexo localizava-se a prisão do campo, o bunker (= abrigo antiaéreo). Em frente ao complexo os presos eram colocados em filas para a chamada. Mais à frente então localizavam-se os barracões onde os prisioneiros eram abrigados. Ao fundo do campo de concentração existia de um lado o barracão de desinfecção e do lado oposto as estufas do campo. Próximo a esta, mas fora dos limites do campo de concentração, ficava o crematório.

Na época em que foi se estabelecer o memorial no campo de concentração, os barracões estavam totalmente abandonados e deteriorados, e tiveram que ser demolidos. Dois deles foram reconstruídos para o memorial e dos restantes foram deixadas as fundações. Ao fundo do campo agora existem memoriais das igrejas católicas, judia e protestante. A entrada do campo agora situa-se em outro local, de onde é possível ter-se uma visão geral do campo e das torres-sentinela.