Em Paris fiquei no albergue Leo Lagrange ou Clichy. É um albergue interessante pois fica próximo à estação de metrô. Não pude escolher muito pois fui em alta temporada e todos os mais importantes albergues, ou seja, os bem localizados, estavam lotados. Ele tem uma cozinha com microondas, fogão elétrico e refrigerador. Um problema que enfrentei lá foi que roubaram minha comida que deixei na geladeira. Na época tinha acontecido o escândalo da Coca-cola e por isso mesmo comprei meia dúzia de latinhas. Afinal, quem ousaria roubá-lo? J Não teve jeito, mesmo fechando o saquinho bem e colocando-o no fundo da geladeira, levaram tudo embora. Já que é assim, encarnei o espírito brasileiro e passei a mão no refrigerante dos outros também! Putz, teve mais outro problema... O rapaz da recepção falava muito mal inglês e acabei deixando escapar um item importante: as camas são numeradas. Não deu outra! Peguei a cama errada. E você sabe como mulher é, né? Adora arrumar uma encrenca! J No meio da noite uma espanhola me acorda pra me tirar da cama. Puxa, não percebeu que eu cometi um engano? Eu só vim a saber no dia seguinte quando olhei num dos pés da cama que havia escrito um número bem pequeno. O mais engraçado é que ocorreu a mesma coisa no quarto do meu amigo Ronaldo (os quartos de mulheres e homens são separados) e como os homens são mais maleáveis, sequer esquentaram com esse detalhe. Que coisa...

Um outro aspecto interessante desse albergue: os registros dos chuveiros possuem aquele sistema que você aperta e ele volta à posição inicial após alguns segundos. De novo não deu outra: tive que tomar banho com uma mão segurando o registro e a outra no corpo. Imagina quando eu lavava o cabelo então, que problema! J 

Visitamos a Torre Eiffel. Nas fotos, mostro ela frontalmente, de ângulo e sob ela. Como sou engenheira civil, não tem como não se apaixonar por essa arrojada construção! Aliás, a cidade estava bem suja. Fomos no dia 14 de julho, o dia de celebração da Queda da Bastilha. Havia um desfile que saía do Arco do Triunfo e se estendia por toda a avenida Champs Elysées.

Pensei que iria ser maltratada lá, especialmente porque todo mundo diz que os franceses são nacionalistas e não querem falar outra língua fora o francês. Contrariando este boato, não fui nem um pouquinho maltratada. J Logo que cheguei fui ao setor de informações turísticas na estação de trem onde cheguei. A menina me forneceu todos os mapas e, como a rede de metrô é complicada, ela ficou com medo de nos perdemos e sugeriu que pegássemos um ônibus. Grande erro... O ônibus estava abarrotado e lá é uma cidade como qualquer outra, tem trânsito também! Depois de uma analisada no mapa do metrô, pode estar certo que você se acostuma e fica craque! Portanto, pegue metrô! J 

Um outro lugar interessante que visitei foi a Capela da Medalha Milagrosa. Uma freira, chamada Catherine Laboré viu a Nossa Senhora por três vezes. Numa dessas visões ela pediu para que a freira cunhasse uma medalha e a difundisse pelo mundo. Desde a morte desta freira, o seu corpo permanece intacto na capela, sem sequer ser embalsamado. Haviam diversos ônibus com peregrinos na porta da capela. O mais engraçado é que foi uma brasileira quem acabou me atendendo quando comprava as medalhinhas. J 

Para quem estiver interessado em obter mais informações no site oficial da cidade de Paris, seguem aqui alguns links direto para as seções de turismo (em inglês), bem como outros sites.

Fotos de Paris