Vida e Espiritualidade
"... viver significa tudo para mim. Eu encaro isso como uma grande oportunidade, um lugar para aprender, para se divertir, para se desenvolver... A vida é o bem maior que nós temos em nossas mãos. Eu me sinto muito lisonjeado em estar vivo embora eu tenha todas estas dificuldades nela. A vida é o máximo.
Não faz muito tempo atrás, exatamente semana passada, eu pude combinar tudo que eu tinha em mente sobre espiritualidade em um retrato... e é um retrato maravilhoso que eu pude criar... Eu queria dizer sobre ele para você mas nosso tempo é sempre assim tão pouco... Eu realmente gostaria muito de descrevê-lo para você... É uma combinação de diversas coisas que permitiram que eu agora visse o significado da vida. É um sentimento grande e prazeroso saber sobre ele - e eu quero compartilhá-lo com você.
A ciência nunca pode explicar o espírito do ser humano - porque ele não está ligado a nada material. Não é possível analisá-lo com instrumentos embora esteja assim tão presente. Todos têm-no, o espírito, a personalidade. Aquilo que nos faz sentir o amor, que nos faz sentir o ódio. Não é nada palpável porque não pertence a esta realidade que nós chamamos de "vida".
Nós nascemos como os espíritos individuais, nascemos em um corpo físico. Nós andamos através "vida" com ele e também com ele passamos muitas coisas. Tarefas nos são dadas as quais temos que resolver. Nós sofremos, nós ficamos felizes. Mas a "vida" é apenas um período de nossa existência. É apenas um lugar provisório para nosso espírito. Nós nascemos como indivíduos e o sentido desta "vida" é o que nós aprendemos para se desenvolver de apenas um indivíduo para uma criatura social. Nosso espírito tem que aprender durante a vida a se dar e a viver com outros espíritos. Esta fase de aprendizagem é a preparação para poder alcançar um nível espiritual mais elevado, um lugar onde todos os espíritos se unem. O lugar que a igreja chama de céu.
Nós temos que aprender durante a vida a viver nesta união espiritual maior, para assim começarmos a fazer parte dela. Se nós falhamos, vamos para o inferno - o que significa que o nosso espírito tem que viver a vida uma vez mais, em um outro corpo. É uma outra possibilidade de preparar-se para a união espiritual. Porque a união espiritual é um lugar social completo. Os pecados do espírito individual têm que estar ausentes para poder então estar lá.
Assim todos vivemos a vida buscando uma maneira de se desenvolver para atingir então a união. A união dos nossos espíritos (almas ou o que quer que são chamados: Eu gosto da descrição de uma união de energia) é Deus. A união de todos os espíritos sem pecados. Às vezes, quando nós encontramos um grupo de pessoas em que os espíritos trabalham juntos, nós podemos viver uma pequena parte de Deus. Nós todos somos parte de Deus.
Todos estão procurando por esta união, para se tornar parte da união espiritual... de muitas maneiras diferentes. Há religiões que oferecem às pessoas uma idéia de como poder alcançá-la. Desenvolveram "regras" que podem nos preparar - como os 10 mandamentos de nossa igreja. Eles estão lá para nos mostrar a maneira correta de chegar a Deus, a união com os espíritos.
Existem algumas interações entre o período que nós chamamos de "vida" e o nível espiritual. Às vezes nós recebemos alguma sugestão, ajudando-nos. Algumas pessoas são mais sensitivas, outras menos. Jesus podia andar em ambos os níveis...
Esta idéia da vida explica também porque é possível perdoar os pecados, mesmo logo antes da morte: a coisa principal é que nós aprendamos a união com os espíritos. Nós temos que detectar como isto é possível. Assim, se nós cometemos falhas mas somos capazes de achar a maneira correta no final, arrependendo realmente dos pecados que nós cometemos, somos perdoados e podemos nos incorporar à sociedade dos espíritos.
Eu nunca pensei sobre a morte antes porque sempre deixei isto de lado... a última vez que eu comecei pensar sobre isto, percebi todas estas coisas. Para mim é uma idéia maravilhosa porque inclui todas as religiões, todas as pessoas... dá a esta vida um sentido real e faz da morte algo não temível... "
Thomas
Pessoas
Adiciono aqui um texto interessante retirado da revista Veja (28/02/2001) e adaptado do livro Vampiros Emocionais do psicólogo Albert Bernstein (Editora Campus).
Tipos |
Características Específicas |
Estratégias de Convivência Segura |
Inconstante |
Tem dificuldade para assumir qualquer tipo de compromisso. Está sempre à procura de novos parceiros amorosos e é instável na vida profissional. Alimenta-se da dedicação das pessoas, mas costuma abandoná-las ao considerar que se tornaram monótonas ou que já deram o que tinham para dar. |
Dê crédito apenas a seus atos, e não às promessas. Não aceite suas desculpas intermináveis. Estabeleça regras para a convivência e punições em caso de desvio. Se flagrá-lo mentindo ou desrespeitando normas, conteste com firmeza. |
Teatral |
Cada palavra e cada gesto são cuidadosamente planejados, como se vivesse o tempo no palco. Faz de tudo para se colocar no centro das atenções. Bajula os superiores com rara habilidade. Tudo isso o faz parecer inofensivo, mas é justamente a estratégia para sugar a confiança alheia. Ao conseguir, está pronto para puxar o seu tapete. |
Jamais o transforme em confidente e não se ofereça para sê-lo. Esteja atento para prováveis segundas intenções em tudo que ele faz ou fala. Elogie-o de vez em quando, pois o aplauso o mantém sob controle - mas não a ponto de parecer seu fã número 1. |
Narcisista |
Acha que é a pessoa mais inteligente e talentosa da face da Terra. Persegue com afinco os símbolos do status e do poder. É ríspido e esbanja auto-suficiência. Quando está por cima, pisa nos de baixo. Nutre-se da destruição da auto-estima alheia, o que o ajuda a projetar-se para o alto. |
Não perca tempo tentando convencê-lo de que ele cometeu um erro, pois negará até a morte. Não dê crédito aos feitos grandiosos que relata. Não espere favores gratuitos, ele sempre vai querer algo em troca. |
Obsessivo |
Presta atenção nos mínimos detalhes para tentar flagrar os outros em contradição. Não admite pequenos erros ou falhas e sente grande prazer em apontá-los. Deseja que todos se tornem igualmente perfeccionistas e inferniza o cotidiano de quem resiste ao adestramento. Voa no pescoço das pessoas próximas para extrair-lhes o que há de mais sagrado: a liberdade e a tranqüilidade. |
Nunca critique a virtude da qual ele mais se orgulha: a busca da perfeição. Nas discussões, evite entrar nas minúcias, pois são sua especialidade. Não conte a ele seus pequenos desvios do cotidiano, tais como : "liguei para o chefe dizendo que estava doente". |
Paranóico |
Desconfia que está sendo traído e que há segundas intenções por trás de tudo que os outros fazem ou dizem. Para ele, nada na vida é óbvio ou simples. Essa mania de perseguição obriga as pessoas com as quais convive a serem cuidadosas ao extremo. Assim, consome lentamente a paciência dos outros. |
Ao falar, evite metáforas, ironias e figuras de linguagem - seja o mais claro possível. Não se submeta ao jogo de ter de provar lealdade a todo momento, respondendo a perguntas absurdas. Jamais admita que mentiu ou escondeu a verdade, pois isso nunca sairá da cabeça dele. |
Aproveitando o ensejo, descrevo aqui o que ouvi numa reportagem um dia desses.
Como já é rotineiro, São Paulo passa por mais uma série de enchentes nos meses de início de ano. No meio de uma dessas enchentes está um homem tentando consertar o seu carro e poder sair dessa enchente. Ao ser indagado pelo repórter, o homem responde mais ou menos com as seguintes palavras: "É muito difícil. As pessoas não querem ajudar. Cada um só pensa em seu destino principal, só que não vêem que para conseguirem isso estão jogando incessantemente água sobre mim".
Parei então para pensar na sentença deste homem e percebi que essa cena se enquadra perfeitamente na vida da sociedade atual. As pessoas, em busca de seus objetivos, sequer olham para o lado e reparam em quem estão "jogando água".
Às vezes me pergunto até quando a sociedade vai se comportar dessa forma, até onde iremos parar. Tenho certeza apenas de uma coisa. As pessoas podem até ser indiferentes, mesquinhas ou inescrupulosas, fingindo que a realidade que está aí fora não existe, não pode atingi-las. Mas existe algo do que elas jamais poderão fugir. E isto são suas consciências.